Psicologia
O que é DISTIMIA? Veja os sintomas e tratamentos
O que é distimia?
A distimia, também conhecida como transtorno depressivo persistente, é caracterizada pelo mau humor crônico. Ela pode ter origem ainda na infância ou na adolescência e persistir por longos períodos, como anos ou décadas. Por essa razão, indivíduos distímicos têm dificuldade para notar os sintomas.
Sintomas de distimia
O transtorno depressivo persistente é observado quando os sintomas perduram por, pelo menos, dois anos. Nesse período, a pessoa distímica não pode ter passado dois meses sem sintomas. Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável em vez de deprimido, como acontece com os adultos, e possui duração mínima de um ano.
Outros sintomas distímicos são:
- Mau humor constante caracterizado por irritabilidade, desânimo e tristeza;
- Redução ou aumento do apetite;
- Insônia;
- Baixa energia;
- Autoestima baixa;
- Desatenção;
- Dificuldade de tomar decisões;
- Sentimentos de desesperança;
- Pessimismo;
- Crise de choro;
- Desinteresse generalizado pela vida;
- Impaciência; e
- Dificuldade para manter contato com amigos.
Tratamento para distimia com a psicoterapia
As consultas com o psicólogo são de grande ajuda para as pessoas distímicas. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), sobretudo, é uma abordagem muito eficaz para ajudar essas pessoas a identificarem as circunstâncias que desencadeiam o mau humor. Deste modo, elas são ensinadas a ter respostas emocionais mais adequadas a essas situações e indivíduos.
A TCC também auxilia pacientes a modificarem padrões comportamentos negativos ao identificar o padrão de pensamento por trás dele. O que leva uma pessoa a agir da maneira que age, por vezes adotando condutas que a prejudicam? Essas reflexões são estimuladas para estimular uma mudança comportamental.
Com o tratamento adequado, o paciente consegue permanecer períodos maiores sem sintomas depressivos. A duração da terapia depende da evolução do indivíduo distímico. Alguns podem ter respostas positivas mais rapidamente enquanto outros precisarem de mais tempo de acompanhamento.
Em alguns casos, o tratamento medicamentoso para controlar os sintomas também é recomendado.